quarta-feira, 10 de março de 2010

Neoplasias malignas da cavidade oral da boca e da língua



O câncer de cavidade oral é a quinta neoplasia maligna mais freqüente na população masculina no Brasil.O número de casos avançados ainda é o dobro de casos iniciais.




Cerca de 90% dos tumores desta região são carcinomas epidermóides ou de células escamosas (CEC). Há duas variantes histopatológicas desta neoplasia que são o carcinoma escamo basalóide e o carcinoma verrucoso – muito raros. O diagnóstico das neoplasias orais é estabelecido através de biópsia profunda, uma vez que biópsias superficiais, com amostras apenas do componente epitelial vegetante, que não são suficientes para o diagnóstico de certeza.


Diagnóstico
A suspeita clínica é o fator mais importante para o seu diagnóstico, especialmente frente a lesão ulcerada ou lesão avermelhada (eritroplasia) na cavidade oral com mais de 15 dias de evolução, em paciente acima de 40 anos de idade, tabagista e ou etilista. Outros sintomas são massa na cavidade oral, dificuldade de adaptação de prótese dentária, ardor na língua com substâncias picantes ou ácidas. Em estádios mais avançados trismo, dificuldade para deglutição e fala e, a presença de massa cervical que não é infrequentes. Exame físico detalhado da região de cabeça e pescoço é imprescindível para planejamento terapêutico. A confirmação histopatológica através de biópsia é fundamental para diagnóstico. A biópsia deve ser na feita na borda da lesão, preferencialmente fora das áreas de necrose e pode ser realizada em ambulatório. A realização de exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética são importantes para avaliar extensão da doença principalmente em casos mais avançados. Exame endoscópico completo da via aerodigestiva superior é mandatório para avaliar possíveis tumores que possam estar simultaneamente no paciente, com risco de11%.


Postado por: Jorge Ney e Aline Ferreira

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