sexta-feira, 26 de março de 2010

Atresia de Esôfago





Anormalidade congênita na qual a porção média do esôfago é ausente. A maioria dos pacientes tem ainda uma comunicação anormal entre a traquéia e o esôfago inferior chamada fístula tráqueo-esofágica distal. Outros pacientes não têm essa fístula ou a têm com o esôfago proximal. Há uma história comum da gestação com polihidrâmnio ou parto prematuro. Mais de 50% deles têm outras anomalias congênitas maiores, as mais comuns são as cardíacas, anormalidades urinárias e do trato gastrintestinal. A atresia do esôfago com fístula traqueoesofágica é corrigível cirurgicamente com bons resultados. O diagnóstico pode ser suspeito num recém-nascido que parece ter excessiva secreção de muco ou saliva ao nascimento com ou sem distúrbio respiratório.
No início da gestação, por volta do 20o dia de vida intra-uterina, um tubo endodérmico comum ao intestino primitivo e ao esboço respiratório se dividirá em esôfago e traquéia. Por volta do 21º e 23º dia de vida intra-uterina surge no assoalho do intestino anterior primitivo um sulco laringotraqueal que cresce no sentido cranial ao mesmo tempo em que ocorre uma septação lateral separando a porção traqueobrônquica (ventral) e esofágica (dorsal). Por volta do 26º dia de gestação essas estruturas estão completamente separadas até o nível da laringe.

Fonte: youtube ( um pai conta como conseguiu forças para superar o problema da filha, e conheceu melhor a patologia)

Por: Maria Tatiana e Vivianne Cortez

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