terça-feira, 1 de junho de 2010

Apendicite: Exames e Tratamento

Exames
A maioria dos pacientes com apendicite aguda mostra alteração no hemograma, caracterizada por aumento do número das células de defesa (leucócitos), que variam de 10000 a 20000 células (o normal é de até 10000 células). O exame de urina também pode mostrar alteração, devido ao contato do apêndice inflamado com o ureter e a bexiga.
Quanto aos exames de imagem, os mais utilizados atualmente são a ultra-sonografia e a [[tomografia computadorizada]] de abdome. Estes exames mostram o espessamento do apêndice e a presença de pus ao seu redor (abscesso). Além disso, estes exames também são úteis para o diagnóstico de outras doenças que causam dor abdominal, e que podem ser confundidas com apendicite, principalmente nas mulheres (cisto de ovário, gravidez tubária). Os estudos atuais mostram que a tomografia computadorizada mostra maior eficácia do que a ultra-sonografia para os diagnósticos de apendicite aguda.
Tratamento
O tratamento da apendicite é a retirada do apêndice, cirurgia chamada de apendicectomia. No entanto, devido ao quadro infeccioso associado, todos os pacientes devem receber antibióticos, tanto no período pré-operatório, quanto no pós-operatório. Atualmente, o método indicado para a realização da apendicectomia é a cirurgia vídeo-laparoscópica, realizada através de 3 pequenas incisões, e com o auxílio de um monitor. Este tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida, devido ao pequeno tamanho das incisões, além de um melhor efeito estético. Além disso, a cirurgia vídeo-laparoscópica permite a inspeção de toda a cavidade abdominal, excluindo-se assim, outras causas de dor abdominal. Nos casos em que há um grande abscesso, há a necessidade de colocação de dreno para o completo esvaziamento do pus da cavidade abdominal.
O tempo de internação varia de 24 a 72 horas em média, dependendo sempre do aspecto do apêndice e da presença de pus no momento da cirurgia.
Anatomia Patológica; O exame do apêndice retirado na cirurgia serve de confirmação do diagnóstico. Há infiltrado inflamatório constituido por neutrófilos, congestão dos vasos, edema e serosa avermelhada. Em casos avançados (denominados apendicites supurativas agudas) há grandes quantidades de pús intraluminais, e áreas de necrose da parede.
Prognóstico; Se não tratada, morrem 2% dos doentes. O diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico de todos os casos, mesmo que de diagnóstico duvidoso, reduz a mortalidade a 0,1%.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen biomedicina 221.5

Apêndice Vermiforme


É a inflamação do apêndice cecal, uma bolsa em forma de verme do intestino grosso. A apendicite mais comum é a Apendicite aguda, que apesar de poder ocorrer em qualquer idade é muito mais comum na adolescência. É extremamente comum, afectando mais de 7% de toda a população em algum momento das suas vidas.
A Apêndicite crónica é na verdade composta de apêndicites subagudas repetidas, que levam a inflamação continua
Até recentemente julgava-se que as apendicites surgiam após obstrução continuada do seu lúmen por uma massa sólida. Hoje sabe-se que as obstruções permanentes serão responsáveis apenas por uma minoria dos casos. Por possuir seu óstio no ceco, pode entrar e ficar retido um fecalito ou coprolito (pequena pedra de fezes), ou mais raramente um pequeno parasita intestinal, dificultando seu esvaziamento. Outras causas são cálculos da vesícula biliar, ou aumento de volume dos gânglios linfáticos locais. As bactérias que permaneceram na luz do apêndice produzem gases que ficam retidos na cavidade, causando distensão da parede do apêndice e dor. Este aumento da pressão dentro do lúmen do orgão, gerando isquemia (déficit de oxigênio). Após várias horas de deficiência de oxigênio, a isquemia transforma-se em necrose (morte das células), que estimula maior multiplicação das bactérias. A maioria dos casos deverá ser devido à infecção directa do apêndice aberto ou após breve obstrução.

sintomas; incluem, inicialmente, dor na região do umbigo, náuseas, sensibilidade ao toque no ventre e talvez vômitos. Posteriormente a dor pode deslocar-se para parte inferior do abdômen havendo também febre.
canplicações/; a complicação mais comum é a perfuração livre do orgão para a cavidade peritoneal, com extravassamento de fezes e pus para fora da alça intestinal. As bactérias invadem o liquido peritoneal (peritonite), uma situação altamente perigosa e freqüentemente mortal de forma fulminante. Outra complicação é a invasão do sangue com septicemia e coagulação intravascular disseminada, muitas vezes letal. Formação de abcesso bacteriano e Trombose da veia porta.

Fonte:
Robbins, Patologia Básica 8ª Ed, Rio de Janeiro; Elsevier, 2008.
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen

domingo, 16 de maio de 2010

Síndrome de Mallory-Weiss ou Laceração de Malorry-Weiss


Essa síndrome tem como característica principal a rasgadura ou laceração da mucosa na junção-gástrica com 0,5 a 4 cm de comprimento, devida geralmente ao esforço de vômito juntamente com sangue.
Esta laceração é responsável por cerca de 5% das hemorragias da parte alta do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Na maioria dos casos, esse problema é resolvido com repouso alimentar, sem haver necessidade de recorrer a nenhum medicamento. Se a hemorragia for grave é necessário fazer transfusão de sangue. Se a hemorragia persistir pode ser necessário pará-la, injetando endoscopicamente vasoconstrictores e esclerosantes. É raro casos de cirurgia. A mortalidade causada por Mallory-Weiss é quase nula.

Fonte: www.gastroalgarve.com

Equipe:

Maria Alciene
Socorro Aline
Talita Rúbia
Kaddyja Maria

Hérnia do hiato


Ocorre quando a parte superior do estômago sobe para o tórax, através do hiato (abertura) do diafragma (Hérnia do hiato). É uma doença do estômago mas é tradicionalmente descrita nas doenças do esôfago.
A maioria dessas hérnias estão associadas à doença do refluxo gastroesofágico. Essa hérnia do hiato desenvolve-se depois de 50 anos. Vinte por cento dos americanos tem esse tipo de hérnia.
O diagnóstico da hérnia é feito por raio-x do esôfago. Essa doença geralmente não requer tratamento. Se existir refluxo (ardor, azia) o médico recomenda o tratamento anti-refluxo. Contudo existe tipos raros de hérnia do hiato que são: hérnia-esofágica e hérnia mista que geralmente requerem cirurgia.

Fonte: www.gastroalgarve.com

Equipe:

Maria Alciene
Socorro Aline
Talita Rúbia
Kaddyja Maria

Adenocarcinoma primário do duodeno


O carcinoma primário de duodeno, excluindo os da região da ampola de Vater, é extremamente raro. Representa cerca de 0,35% dos tumores malignos do trato gastrointestinal e 25% a 45% dos neoplasmas malignos do intestino delgado. O duodeno compreende apenas 8% do comprimento do intestino delgado. Entretanto, é sede de metade a 2/3 dos adenocarcinomas desta víscera, o que pode ser explicado pela grande variedade de agentes potencialmente agressores que têm contato com a mucosa duodenal, como as secreções biliar, pancreática e gástrica.

Embora descrito pela primeira vez em 1746 por Hamburg, a raridade desse tipo de câncer ainda não nos permite identificar sua etiologia. No entanto, doentes com polipose familial adenomatosa (síndromes de Gardner e Turcot), síndromes de Lynch e de Von Recklinghausen, doenças de Crohn e celíaca têm maior propensão para desenvolver tumor duodenal.

Os sintomas e sinais mais comuns são os relacionados à obstrução intestinal, emagrecimento e anemia provocada por hemorragia digestiva crônica. Os exames radiológicos e endoscópicos sugerem o diagnóstico que é confirmado pelo exame anatomopatológico.

O tratamento adequado é o cirúrgico. Para os tumores localizados na segunda porção duodenal, a duodenopancreatectomia com remoção dos linfonodos regionais é o procedimento que satisfaz os princípios técnicos da cirurgia oncológica curativa Para as lesões da primeira, terceira e quarta porções, a ressecção segmentar pode ser indicada em casos selecionados.

A invasão parietal, a metástase linfonodal e a localização no duodeno são os fatores prognósticos mais importantes. As lesões supra e peri-ampulares têm prognóstico pior que as infra-ampulares.

Os tratamentos quimioterápico e/ou radioterápico não têm beneficiado a sobrevivência dos doentes operados. Entretanto, as publicações a esse respeito são escassas.

A taxa de sobrevivência em cinco anos dos doentes com tumor extirpado com intenção curativa é 50%11. A ressecção pancreática e duodenal está associada aos melhores índices prognósticos.



Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Câncer colorretal


O câncer colorretal é uma neoplasia maligna que afeta o intestino grosso e/ou o reto, acometendo a parede intestinal, e que dependendo do grau de invasão desta, pode comprometer outros órgãos, quer directamente, quer através de metástases. Este tipo de câncer é um dos mais freqüentes, e em geral está relacionado ao sedentarismo, obesidade, tabagismo, história familiar de câncer colorretal, predisposição genética, à dieta rica em carnes vermelhas, e possivelmente, à dieta pobre em fibras.

Este tipo de câncer abrange tumores em todo o cólon, reto, e apêndice. Aproximadamente 655 mil pessoas por ano morrem por causa deste tipo de câncer, sendo a terceira forma de câncer mais comum e a segunda maior causa de morte no mundo ocidental. Acredita-se que muitos tumores originam-se de pólipos no cólon adenomatosos. Tais pólipos são geralmente benignos, mas podem desenvolver-se em tumores malignos com o tempo. Na maioria das vezes, o diagnóstico de câncer colorretal é feito através de colonoscopia.

O tratamento consiste na retirada do tumor, que pode ser endoscópica (colonoscopia) ou cirúrgica. A ressecção endoscópica é realizada nos casos iniciais do câncer, ou seja, naqueles em que não houve o comprometimento mais profundo da parede do intestino. Nos casos cirúrgicos, o segmento intestinal comprometido é ressecado, e o trânsito intestinal reconstruído, sempre que possível. Além disso, pode haver a necessidade de tratamento complementar com quimioterapia e radioterapia, que são indicados antes ou após a cirurgia, e nos casos mais avançados, para que se evitem ou se tratem as lesões metastáticas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer_colorretal
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Colite ulcerativa


Também chamada de retocolite, ileíte ou proctite, a Colite Ulcerativa é uma doença que causa inflamação e feridas – chamadas úlceras – no revestimento do intestino grosso – ou cólon. Geralmente a inflamação ocorre no reto na parte mais inferior do cólon, mas pode afetar todos os segmentos do intestino grosso. A colite ulcerativa apenas raramente afeta o intestino delgado, exceto pelo íleo – a porção terminal do intestino delgado. A inflamação causa diarréia, devido à necessidade freqüente de esvaziamento do cólon. As úlceras formam placas no revestimento do intestino, sangram e podem produzir pus e muco.

A colite ulcerativa é uma forma de doença inflamatória intestinal, generalização para as doenças que causam inflamação intestinal. Ela pode ser difícil de ser diagnosticada, pois seus sintomas são parecidos com o de outras doenças intestinais como a Síndrome do Cólon Irritável e doença de Crohn (esta, outra forma de doença inflamatória intestinal). A doença de Crohn difere da colite ulcerativa pois causa uma inflamação mais profunda na parede intestinal. A doença de Crohn geralmente ocorre no intestino delgado, mas pode acometer o trato digestivo da boca ao ânus.

A colite ulcerativa afeta homens e mulheres, sendo mais freqüente em pessoas entre 15 e 40 anos de idade. Mesmo assim, crianças e idosos algumas vezes desenvolvem a doença. Pode haver predisposição familiar.

Os sintomas mais comuns são dor abdominal e diarréia sanguinolenta. Os pacientes também podem apresentar fadiga, episódios febris freqüentes, perda de peso, diminuição do apetite e sangramento retal persistente.

Cerca de metade dos portadores apresentam sintomas leves. A colite ulcerativa também pode estar associada a artrite, inflamação dos olhos, doenças do fígado (fígado gorduroso, hepatite, cirrose e colangite esclerosante primária), osteoporose, anemia e pedras nos rins.

Ninguém sabe ao certo porquê os problemas ocorrem fora do cólon. Os cientistas acreditam que o sistema imune possa desencadear a resposta inflamatória em outras partes do corpo. Estes distúrbios associados em geral são leves e desaparecem com o tratamento da colite.

O principal exame é a colonoscopia ( Ver Colonoscopia ), cuja indicação depende do relato do paciente e dos achados ao exame físico. O exame visualiza a inflamação, os pontos sangrantes e as úlceras na parede do cólon (intestino grosso), possibilitando a realização de biópsias.

Outro exame útil na suspeita de retocolite é o Enema Opaco (também chamado de enema baritado). Neste exame, injeta-se uma solução de bário no cólon e são realizadas diversas radiografias. O bário desenha o cólon em branco nas chapas escuras. O enema opaco é um método não-invasivo que evidencia úlceras ou outras anormalidades do cólon.

Fonte: http://ww.saudevidaonline.com.br/ale_colite_ulcerativa.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Enterocolite necrosante


A enterocolite necrosante é uma doença pela qual a superfície interna do intestino sofre lesões e se inflama; no caso de ser grave, uma porção do mesmo pode morrer (necrosa-se), ocasionando perfuração intestinal e peritonite.
A enterocolite necrosante afecta principalmente os recém-nascidos prematuros. Ainda não se identificaram completamente as causas que a produzem. Entre elas pode figurar uma inadequada irrigação de sangue para o intestino que pode lesar parte do mesmo. As bactérias podem invadir a parede intestinal danificada e produzir gás dentro da mesma. Se a parede intestinal se perfurar, os conteúdos intestinais podem verter-se dentro da cavidade abdominal e produzir uma infecção (peritonite). Esta pode propagar-se ao fluxo sanguíneo (sepse) e inclusive causar a morte.
Os lactentes que padecem de enterocolite necrosante não toleram a alimentação e apresentam um abdómen dilatado. Finalmente, podem vomitar conteúdo intestinal tingido de bílis e pode ocorrer que se observe sangue nos dejectos. A infecção do fluxo sanguíneo pode causar letargia e uma temperatura corporal anormalmente baixa. O sangue pode tornar-se ácido e a criança pode padecer breves períodos de apneia durante os quais cessa a respiração. As radiografias do abdómen podem mostrar o gás produzido pelas bactérias dentro da parede intestinal, o que confirma o diagnóstico de enterocolite necrosante.
Algumas análises sugerem que o leite materno pode proteger as crianças prematuras da enterocolite necrosante. Nos bebés prematuros muito pequenos ou doentes é possível reduzir o risco atrasando a alimentação oral durante vários dias e depois aumentando progressivamente a quantidade de mamadas. No caso de suspeita de uma enterocolite necrosante, suspende-se a lactação de imediato. A pressão do intestino alivia-se eliminando o gás e o líquido por meio de um tubo de sucção colocado no estômago. Administram-se líquidos pela veia e começa-se um tratamento com antibióticos imediatamente.
Se o intestino se perfurar ou a cavidade abdominal se infectar, é necessário proceder à cirurgia, que será também necessária se o estado do bebé piorar progressivamente. No entanto, aproximadamente 70 % das crianças com enterocolite necrosante não requerem cirurgia. Durante a mesma extraem-se as porções do intestino perfuradas ou mortas (necrosadas). As extremidades cortadas do intestino podem ligar-se na superfície da pele onde ficam abertas (ostomia). Às vezes, quando as extremidades do intestino estão sãs, podem voltar a unir-se de imediato. Se não for assim, faz-se passadas várias semanas ou meses, depois da recuperação do tecido intestinal.
O tratamento médico intensivo e a cirurgia apropriada melhoraram o prognóstico para os bebés com enterocolite necrosante. Na actualidade mais de dois terços destas crianças sobrevivem.
Em raras ocasiões, nos bebés tratados sem cirurgia, parte do intestino grosso estreita-se durante as semanas ou meses seguintes, obstruindo-o parcialmente. Para alargar a área cicratizada e estreitada é necessário recorrer à cirurgia.

Fonte: http://www.manualmerck.net/?id=278&cn=1427
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DETECÇÃO PRECOCE PARA O CÂNCER GÁSTRICO

Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.

A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida.

O estômago é o órgão que fica na porção superior do abdômen, logo abaixo do pulmão, localizado entre o esôfago e o intestino. Com o seu formato de bolsa, ele tem a função de expor os alimentos ingeridos a substâncias que os tornam digeríveis, como o ácido clorídrico, para serem aproveitados pelo resto do corpo como fonte de energia e de outros fatores constitutivos, como as fibras e vitaminas. Por ser exposto a uma série de agressores através desta ingesta, a mucosa que recobre o estômago é alvo de vários agentes químicos ou infecciosos. Quando repetida por vários anos, esta agressão pode gerar uma transformação nas células do estômago, que pode inclusive progredir para uma transformação maligna.

O estômago é composto de vários tipos de células, porém o tipo mais comum de câncer gástrico é o adenocarcinoma, que envolve as células glandulares do estômago.

Esse tipo de tumor é muito comum no mundo todo e é responsável por grande parte das mortes relacionadas a neoplasias. Os casos de câncer de estômago estão diminuindo no mundo todo e acredita-se que esse declínio se deve às formas mais modernas de conservação de alimentos, ao aumento da ingestão de frutas e legumes e à diminuição da ingesta de comidas muito salgadas, principalmente as carnes conservadas com sal, como o charque.

O exame que diagnostica as alterações da mucosa é a endoscopia digestiva alta.

Referência:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?118

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO CÂNCER GÁSTRICO

Um número elevado de casos de câncer de estômago é diagnosticado em estágio avançado devido aos sintomas vagos e não específicos. Atualmente são utilizados dois exames na detecção deste tipo de câncer: a endoscopia digestiva alta, o método mais eficiente, e o exame radiológico contrastado do estômago. A endoscopia permite a avaliação visual da lesão, a realização de biópsias e a avaliação citológica da mesma. Através da ultrassonografia endoscópica é possível avaliar o comprometimento do tumor na parede gástrica, a propagação a estruturas adjacentes e os linfonodos.

Endoscopia

A base do tratamento é a cirurgia.


Mesmo em pacientes com doença não precoce, ou seja, nos quais há comprometimento de camadas mais profundas da parede gástrica, de órgãos vizinhos ou metástases à distância, existe benefício em retirar todo ou parte do estômago contendo o tumor, o que poderá permitir melhor qualidade de vida ao paciente, evitando complicações como sangramentos ou obstrução à passagem de alimentos.

Quando o tumor é descoberto numa fase inicial, a cirurgia tem finalidade curativa.

A radioterapia não costuma ser eficiente e a quimioterapia pode produzir melhores resultados de suporte do estado geral.
Referências: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?69
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=329

SINTOMAS DO CÂNCER GÁSTRICO


Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, algumas características como perda de peso, anorexia, fadiga, sensação de plenitude gástrica, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna ou mesmo o câncer de estômago.

Massa palpável na parte superior do abdome, aumento do tamanho do fígado e presença de linfonodo (íngua) na região supraclavicular esquerda (região inferior do pescoço) e nódulos periumbilicais indicam o estágio avançado da doença.

Sangramentos gástricos são incomuns em lesões malignas, entretanto, a hematemese (vômito com sangue) ocorre em cerca de 10 a 15% dos casos de câncer de estômago.

Referência: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=329

CÂNCER GÁSTRICO


Sinônimos:

Neoplasia maligna do estômago, câncer do estômago, carcinoma gástrico, tumor do estômago.


A maioria ocorre em algum ponto da mucosa do estômago (camada de revestimento interno), mostrando-se como uma lesão (tumor) elevada, irregular, de milímetros a centímetros de diâmetro, freqüentemente ulcerada, podendo lembrar uma verruga com uma pequena cratera em seu ponto mais alto.

A ulceração é fruto da multiplicação celular descontrolada, característica de malignidade.

Esta proliferação celular vai substituindo o tecido normal e pode invadir outras camadas do próprio órgão, como a camada muscular, a do revestimento externo (serosa), alcançando órgãos vizinhos (metástases por contigüidade).

Pode produzir, não raro, metástases à distância, como no fígado e no pulmão, aonde chegam células desprendidas do tumor inicial (primário), transportadas pela circulação sanguínea ou linfática.

O câncer gástrico pode ser classificado de acordo com o tipo de célula que originou o tumor.

A maioria dos casos (90%) é originada na mucosa e tem o nome de adenocarcinoma; os restantes (10%) são linfomas, sarcomas e outras variedades mais raras.


Não sabemos a causa, nem porque algumas pessoas adquirem a doença.

Observamos que a soma de alguns fatores de risco aumenta a chance de ter câncer de estômago.

São aspectos da pessoa, de seus hábitos e de seu ambiente, que, isoladamente, não seriam capazes de causar a doença.

Acredita-se que uma predisposição genética acrescida desses fatores acabe levando ao câncer. Observa-se maior incidência de câncer gástrico em pessoas do tipo sanguíneo A.

O câncer gástrico, na sua forma mais freqüente, o adenocarcinoma, é o produto final de uma série de alterações celulares e genéticas chamadas de mutações, as quais, provavelmente, se iniciam na infância, associadas a fatores ambientais e dietéticos.

Existem substâncias que favorecem a aparecimento do câncer, chamadas de carcinógenos.

Alguns alimentos podem se tornar carcinógenos, pelo modo de serem estocados.

São fatores de risco, pelo modo de guardar alguns alimentos, os produtos que se seguem:

conservas em sal e farináceos ou grãos contaminados com aflatoxina. Essa toxina é um potente carcinógeno produzido por fungos que proliferam em estocagens imperfeitas.
os nitratos e nitritos, presentes em conservantes e adubos, podem funcionar como carcinógenos,
o benzopireno nos alimentos defumados ou assados no carvão.
o consumo de arroz polido com talco, também constitui hábito de risco, quando contém asbesto resultante do método de abrasão em seu polimento.

Melhores condições sócio-econômicas, o uso da geladeira e outras melhorias na conservação e estocagem dos alimentos foram determinantes na diminuição dos casos de tumores malignos do estômago.

Por outro lado, mudanças de hábitos, como o consumo diário de leite, de frutas e de verduras ricas em vitamina C, podem também ter contribuído para essa redução.

Referência: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?69

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Gengivite


Ataca grande parte da população.
É causada pela placa bacteriana ou biofilme dental, uma película incolor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes. As bactérias contidas na placa bacteriana poderão infeccionar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os dentes.

Os sintomas da Gengivite são:
 Tártaro
 respiração pela boca
 restos alimentares
 mau posicionamento dos dentes
 hereditariedade
 má nutrição
 uso de medicamentos que irritam ou queimam a gengiva entre outros...

Tratamento:
Os primeiros estágios da gengivite podem ser revertidos por meio da escovação e do uso de fio dental corretos. Quando não é possível tratar a gengivite pelos métodos convencionais através da raspagem dos dentes para eliminação dos tártaros ou cálculos, a cirurgia é o caminho é o caminho para eliminação da doença.
A principal forma de prevenção é a higienização rigorosa dos dentes e da boca em geral.

Referencias bibliográficas: http://www.colgate.com.br/app/Colgate/BR/OC/Information/OralHealthBasics/CommonConcerns/GumDisease/WhatAreTheStagesOfGumDisease.cvsp
http://www.brasilescola.com/odontologia/gengivite.htm

Equipe:
KADDYJA MARIA
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA

sexta-feira, 7 de maio de 2010

REGULAÇÃO GASTRINTESTINAL E MOTILIDADE

O QUE MAIS CHAMA A ATENÇÃO EM TERMO DE SUA FUNÇÃO:
SÃO A DIGESTÃO DAS SUBSTANCIAS ALIMENTARES E A OBSORÇÃO DAS MOLEÉCULAS E NUTRIENTES PARA A CORRENTE SANGUÍNEA.AS FUNÇÕES DO TRATO GASTROINTESTINAL SÃO REGULADAS PELOS HORMÔNIOS, AGONISTAS PARÁCRINOS E NEURÔNIOS.A ABSORÃO REFERE-SE AOS PROCESSOS PELOS QUAIS AS MELÉCULAS NUTRIENTES SÃO ABSORVIDAS PELAS CÉLULAS QUE REVESTE O TRATO GASTROINTESTINAL E PENETRAM NMA CORRENTE SANGUÍNEA.

SIEBRA MORAIS DANTAS

domingo, 2 de maio de 2010

Câncer de Estômago

O estômago é o órgão que vem logo após o esôfago, no trajeto do alimento dentro do aparelho digestivo. Ele tem a função de armazenar por pequeno período os alimentos, para que possam ser misturados ao suco gástrico e digeridos.

O câncer de estômago (também denominado câncer gástrico) é a doença em que células malignas são encontradas nos tecidos do estômago. Os tumores do câncer de estômago se apresentam, predominantemente, sob a forma de três tipos histológicos: o adenocarcinoma, responsável por 95% dos tumores gástricos, o linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e o leiomiossarcoma.


Epidemiologia
Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos de idade.

No resto do mundo, dados estatísticos revelam um declínio da incidência do câncer gástrico, especificamente nos Estados Unidos, Inglaterra e em outros países mais desenvolvidos. A alta mortalidade é registrada atualmente na América Latina, principalmente nos países como a Costa Rica, Chile e Colômbia. Porém, o maior número de casos de câncer de estômago ocorre no Japão, onde encontramos 780 casos por 100.000 habitantes.


Fatores de Risco
Vários estudos têm demonstrado que a dieta é um fator preponderante no aparecimento do câncer de estômago. Uma alimentação pobre em vitamina A e C, carnes e peixes, ou ainda com uma alto consumo de nitrato, alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados no sal são fatores de risco para o aparecimento deste tipo de câncer. Outros fatores ambientais como a má conservação dos alimentos e a ingestão de água proveniente de poços que contém uma alta concentração de nitrato também estão relacionados com a incidência do câncer de estômago.

Há também fatores de risco de origem patológica. A anemia perniciosa, as lesões pré-cancerosas como a gastrite atrófica e metaplasia intestinal e as infecções gástricas pela bactéria Helicobacter pylori podem ter fortes relações com o aparecimento desta neoplasia. No entanto, uma lesão pré-cancerosa leva aproximadamente 20 anos para evoluir para a forma grave. Sendo assim, a medida mais eficaz para diminuir os riscos é iniciar uma dieta balanceada precocemente, ainda na infância.

Pessoas fumantes, que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago também têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer.

Postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Samia Sousa
Referencia: INCA- Inst. Nacional do Câncer

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cirurgia de Esôfago

A Cirurgia anti-refluxo envolve em reforçar a vávula entre o esôfago e o estôfago (esfíncter esofagiano inferior) , envolvendo a porção superior do estômago ao redor da porção inferior do esôfago ( como uma gravata).

fechamento do  hiato esofagiano tração do fundo  gástrico ao redor do esôfago
dados pontos para fechar a hérnia hiatal uma vez fechado o hiato o estômago é tracionado para fazer uma "gravata" no esôfago
Cirurgia de  Nissen
fixado com pontos esta "gravata" funciona como uma válvula impedindo o refluxo.

Na cirurgia laparoscópica o cirurgião realiza 5 incisões ou cortes que variam entre 0,5 e 1 cm de extensão para entrar na cavidade abdominal com tubos metálicos conhecidos como trocáteres. Através destes é colocado uma ótica (vídeocâmera) e as pinças que serão utilizadas para a cirurgia . Portanto o cirurgião opera olhando para um monitor de TV com a imagem aumentada 20x o seu tamanho real. Este aumento serve para melhorar a precisão e os detalhes a serem observados durante a cirurgia.

trocateres  abdominais - cirurgia videolaparoscopica

fonte: http://www.gastronet.com.br/cirurgia1.htm


Postado por : Maria Tatiana e Vivianne Cortez



CÂNCER DE ESÔFAGO / Aparelho digestivo


O esôfago é um tubo musculomembranoso, longo e delgado, que liga a boca e a faringe ao estomago. Ele permite a passagem do alimento ou líquido ingerido até o interior do sistema digestivo, através de contrações musculares. A maior incidência de câncer de esôfago ocorre na China, Japão,Cingapura,Porto Rico,Turquia e Irã , e na região sul do Brasil, pois o hábito de ingerir bebidas muito quentes proporciona o desenvolvimento do câncer de esôfago.A maior incidência encontra-se em homens entre 55 e 65 anos de idade.

FATORES DE RISCO: Alto consumo de BEBIDAS ALCOÓLICAS e TABAGISMO. Outras condições que podem ser predisponentes para a maior incidência deste tumor são a TILOSE (uma doença rara que provoca o crescimento excessivo da camada superior da pele nas palmas das mãos e solas dos pés), a ACALASIA (é uma desordem motora do esôfago), lesões cáusticas,deficiência de ferro, agentes infecciosos como o papiloma vírus,e história pessoal de câncer de cabeça e pescoço ou pulmão.

PREVENÇÃO: Adotar uma dieta rica em frutas e legumes.
SINTOMAS: O câncer de esôfago na sua fase inicial não apresenta sintomas. Porém, alguns sintomas são característicos como a DISFAGIA com regurgitação ( dificuldade ou dor ao engolir), dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite.

DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva alta,biópsia,raios x de tórax e tomografia .

TRATAMENTO: A cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação destes três tipos, uma vez que o tumor é muito agressivo.

ASPECTOS PSICOLÓGICOS:prejuízo no ato denutrir-se ,humor deprimido,medo,fantasias,irritabilidade,ansiedade,etc...são alguns aspectos que podem compor este quadro de difícil manejo.


Fonte: ABC da Saúde

Por : Maria Tatiana e Vivianne Cortez


O que é um distúrbio motor do esôfago?

O esôfago é um tubo constituído de músculo que se estende do pescoço ao abdomen e comunica a parte posterior da garganta ao estômago.
Quando engolimos , há uma coordenação de movimentos musculares através de contrações seqüenciais que empurram o alimento ou líquido da garganta até o estômago .
Distúrbio motor é quando as contrações musculares se tornam desordenadas ou fracas , interferindo com o movimento do alimento através do esôfago.
Distúrbios motores causam dificuldade para engolir , regurgitação de alimento, e em algumas pessoas dor no peito (imitando dor de infarto do coração)

Acalásia é um dos vários tipos de desordem motora do esôfago . É caracterizado pela ausência de contrações musculares na porção inferior do esôfago e falha na abertura do esfíncter esofagiano inferior (grupo muscular que fica fechado em repouso , impedindo o retorno do ácido do estômago para o esôfago – DRGE) .
Esta falha impede o alimento de chegar até o estômago. Pessoas com acalásia tem dificuldade progressiva em ingerir alimentos sólidos até líquidos com o passar dos anos. Geralmente apresentam regurgitação (retorno do alimento até a boca antes de chegar no estômago) e algumas vezes dor no peito. Pode haver perda de peso progressiva.

O motivo pelo qual se inicia esta descoordenação dos movimentos do esôfago não estão bem definidos. Algumas doenças como o lupus eritematoso sistêmico que pode levar a uma alteração motora do esôfago. Um grupo de células nervosas que é responsável pela coordenação dos movimentos sofrem alterações degenerativas . O motivo destas alterações ainda não é conhecido.
Distúrbios motores são problemas persistentes, podendo durar por meses ou anos. Portanto se você experimentou sintomas esporádicos é provável que não se trate de distúrbio motor do esôfago. Os pricipais sintomas são : dificuldade para engolir, regurgitação de alimentos e dor. Nem todas as pessoas têm todos os sintomas . Em pacientes com acalásia o sintoma incial é a dificuldade de engolir. A dor é um sintoma raro em acalásia.
Os outros distúrbios não necessitam de terapia específica. Quando os sintomas são exuberantes os pacientes devem receber medicacamentos que relaxem a musculatura do esôfago, ajudando a diminuir a descoordenação de movimento. Raramente a cirurgia é necessária.
Em alguns casos o distúrbio motor é secundário a irritação da mucosa esofágica devido a doença de refluxo. O tratamento deve ser dirigido para a doeça do refluxo.


postado por maria tatiana e vivianne vandesmet

Atresia de Esôfago





Anormalidade congênita na qual a porção média do esôfago é ausente. A maioria dos pacientes tem ainda uma comunicação anormal entre a traquéia e o esôfago inferior chamada fístula tráqueo-esofágica distal. Outros pacientes não têm essa fístula ou a têm com o esôfago proximal. Há uma história comum da gestação com polihidrâmnio ou parto prematuro. Mais de 50% deles têm outras anomalias congênitas maiores, as mais comuns são as cardíacas, anormalidades urinárias e do trato gastrintestinal. A atresia do esôfago com fístula traqueoesofágica é corrigível cirurgicamente com bons resultados. O diagnóstico pode ser suspeito num recém-nascido que parece ter excessiva secreção de muco ou saliva ao nascimento com ou sem distúrbio respiratório.
No início da gestação, por volta do 20o dia de vida intra-uterina, um tubo endodérmico comum ao intestino primitivo e ao esboço respiratório se dividirá em esôfago e traquéia. Por volta do 21º e 23º dia de vida intra-uterina surge no assoalho do intestino anterior primitivo um sulco laringotraqueal que cresce no sentido cranial ao mesmo tempo em que ocorre uma septação lateral separando a porção traqueobrônquica (ventral) e esofágica (dorsal). Por volta do 26º dia de gestação essas estruturas estão completamente separadas até o nível da laringe.

Fonte: youtube ( um pai conta como conseguiu forças para superar o problema da filha, e conheceu melhor a patologia)

Por: Maria Tatiana e Vivianne Cortez

quarta-feira, 10 de março de 2010

Neoplasias malignas da cavidade oral da boca e da língua



O câncer de cavidade oral é a quinta neoplasia maligna mais freqüente na população masculina no Brasil.O número de casos avançados ainda é o dobro de casos iniciais.




Cerca de 90% dos tumores desta região são carcinomas epidermóides ou de células escamosas (CEC). Há duas variantes histopatológicas desta neoplasia que são o carcinoma escamo basalóide e o carcinoma verrucoso – muito raros. O diagnóstico das neoplasias orais é estabelecido através de biópsia profunda, uma vez que biópsias superficiais, com amostras apenas do componente epitelial vegetante, que não são suficientes para o diagnóstico de certeza.


Diagnóstico
A suspeita clínica é o fator mais importante para o seu diagnóstico, especialmente frente a lesão ulcerada ou lesão avermelhada (eritroplasia) na cavidade oral com mais de 15 dias de evolução, em paciente acima de 40 anos de idade, tabagista e ou etilista. Outros sintomas são massa na cavidade oral, dificuldade de adaptação de prótese dentária, ardor na língua com substâncias picantes ou ácidas. Em estádios mais avançados trismo, dificuldade para deglutição e fala e, a presença de massa cervical que não é infrequentes. Exame físico detalhado da região de cabeça e pescoço é imprescindível para planejamento terapêutico. A confirmação histopatológica através de biópsia é fundamental para diagnóstico. A biópsia deve ser na feita na borda da lesão, preferencialmente fora das áreas de necrose e pode ser realizada em ambulatório. A realização de exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética são importantes para avaliar extensão da doença principalmente em casos mais avançados. Exame endoscópico completo da via aerodigestiva superior é mandatório para avaliar possíveis tumores que possam estar simultaneamente no paciente, com risco de11%.


Postado por: Jorge Ney e Aline Ferreira

Eritroplasia



Lesão pré-cancerosa de uma mucosa, localizada na maior parte dos casos na glande ou na vulva, com o aspecto de uma placa vermelha, brilhante, lisa ou parcialmente erosiva. Progredindo lentamente, a lesão degenera em carcinoma espinocelular invasivo. Sin. de doença de Queyrat.






Eritroplasia é uma placa de coloração avermelhada em que não é possível diagnosticar clínica ou patologicamente como qualquer outra condição.




Aspectos clínicos
Apresenta-se como uma placa eritematosa bem delimitada, lisa, brilhante e normalmente assintomática.




Tratamento
Remoção dos fatores etiológicos
Proservação
Postado por: Jorge Ney e Aline Ferreira

Leucoplasia


A leucoplasia é uma mancha ou placa de aspecto esbranquiçado localizada na superfície da pele ou mucosa, não removível por raspagem, e que não pode ser caracterizada clinicamente como outro tipo de doença . Esta mancha ou placa apresenta-se aderida a superfície do epitélio mucoso da cavidade oral, includindo a língua. A aparência clínica varia enormemente. A presença de lesão branca não caracteriza uma lesão como leucoplasia pois existem outras lesões bucais que são lesões brancas similares sendo necessário um diagnostico diferencial. Podemos citar como lesões que podem ser confundidas com a leucoplasia a candidíase e o líquen plano. É considerada como uma lesão potencialmente cancerizável.


Incidência e Prevalência
Lesões Leucoplásicas são encontradas em aproximadamente 3% da população mundial. Da mesma forma que a eritroplasia, a leucoplasia é encontrada com maior frequência em adultos entre 40 e 70 anos de idade, com uma predominância de 2:1 para os homens. A incidência também é maior entre fumantes e etilistas. O uso do tabaco associado ao álcool(cachaça,vodka etc.)aumenta os fatores de risco e uma pré-disposição a desenvolver uma leucoplasia. O álcool interfere na permeabilidade da membrana plasmática das células, fazendo com que as substâncias tóxicas do tabaco entrem com maior facilidade nas células e assim interferindo em suas características genéticas, e com o tempo essas células sofram uma mutação e desenvolvem as células cancerígenas.


Causas
A Leucoplasia tem uma etiologia multifatorial. A maioria das lesões são decorrentes do uso dos produtos do tabaco como cigarros, cachimbo e charutos, ou do uso do álcool sendo que a associação dos dois potencializa o surgimento das lesões . Acredita-se que ela é formada por irritação crônica dos tecidos bucais seja através de irritação mecânica, dentes quebrados ou parcialmente destruidos pela cárie e proteses mal adptadas ou irritantes químicos como álcool e tabaco.
Entre 5% e 25% das leucoplasias são lesões pré-malignas. No entanto, todas as leucoplasias deveriam ser tratadas como lesões pré-malignas por dentistas e médicos sendo necessária uma avaliação histológica ou biopsia dessas lesões. A leucoplasia pilosa, que está associada a infecção pelo HIV e outras doenças que causam severa imuno deficiência, não é considerada uma lesão pré-maligna.


Tratamento
O tratamento da leucoplasia envolve principalmente a evitar e remover os fatores que predispõe a patologia tais como abstinência ao tabaco e alcool, e evitar irritantes crõnicos tais como bordas cortantes de dentes e próteses mal adaptadas. Uma biópsia deve ser feita, e a lesão cirurgicamente removida se alterações pré-cancerígenas ou câncer forem detectados.
Postado por: Jorge Ney e Aline ferreira

quinta-feira, 4 de março de 2010

Alimentos que ajudam a limpar e proteger os dentes

Maçã, pêra, melancia, kiwi... O que essas frutas têm em comum? Além do sabor delicioso, todas possuem substancias capazes de combater as cáries e de remover as placas bacterianas. Elas agem como detergentes que limpam os dentes durante a mastigação.

“Essas características são baixo teor de açúcar, presença de água e presença de fibras, fibras consistentes que não se soltam facilmente durante a mastigação”, diz Magali Schilling, nutricionista.

A cenoura, o pepino, a acelga e o aipo, além das nozes e castanhas, têm a mesma função. Entre os alimentos vilões estão aqueles ricos em carboidratos e açúcar. Eles fermentam na boca, ajudam formar ácidos, que causam a cárie. Mais um motivo para começar uma mudança de hábitos.

“Precisamos diminuir o consumo de refrigerantes entre as refeições, aquele café adoçado de hora em hora, esse açúcar em qualquer suco também de frutas que esteja com açúcar, ele vai ter uma ação formadora de ácido e cariogênico, então”, explica.

Não é só uma questão de estética: comer frutas, legumes e verduras ajuda no equilíbrio do corpo. Nada de pressa. Tudo começa com uma boa mastigação.

“Isso evita problemas de gastrite, de úlcera, e o alimento bem digerido ele é bem absorvido e então ele permite que aquela substância que saiu do alimento entre na nossa corrente sanguínea, cumprindo com seu papel”, orienta.

Mas o fato de dar preferência a esses alimentos, não significa que outros cuidados devem ser esquecidos. É bom lembrar: nada substitui a escovação.

“É importante a escovação do dente, usando fio dental, a pasta com flúor e a escova porque a fruta começa a se decompor e aí os ácidos começam a se formar na cavidade bucal e aí pode haver a formação de cárie”, alerta André Nóbrega, dentista.

Mas se a pessoa não tiver condições de escovar de jeito nenhum, comer um alimento deste tipo, como uma maçã ajuda.

“Quebra um galho. É um efeito paliativo”, afirma o dentista.

Fonte: Jornal hoje

Postado por: Emerson Maranhão.
A cárie é uma descalcificação de uma parte do dente provocada por ácidos orgânicos.
A cárie é considerada uma doença infecto-contagiosa degenerativa, seu principal agente etiológico é o Streptococcus mutans.
Os ácidos orgânicos (lático, acético, butírico, propriônico e outros.) são produzidos pela combinação da saliva e das enzimas bacterianas que agem sobre os carboidratos presentes em alguns alimentos que comemos, estes ácidos são formados através do processo de fermentação que atacam o esmalte, a dentina a polpa e certas vezes o cemento redicular do dente ( parte branca do dente) corroendo e provocando a cárie e a inflamação da gengiva. Os doces possuem grande quantidade de carboidrato e são os principais alimentos que ajudam no aumento da cárie.

TRATAMENTO
: A cárie precisa ser retirada, para isso o dentista remove o tecido cariado preenchendo a cavidade( o peaueno "buraco") com uma resina composta ou algum material como a amálgama de prata, o de3nte cariado pode ser perdido se não tratado a tempo.

PREVENÇÃO: Usar fio dental após qualquer refeição, principalmente antas de dormir.O fio dental consegue retirar restos de comida e placas bacterianas onde a escova de denta muitas vezes não chega;
Escovar o denta após qualquer refeição, massageando a gengiva, use cremes dentais com flúor.
Coma alimentos ricos em fibras, como cenoura, maçã, pepino, rabanete e verduras em geral, pois elas estimulam a salivação e contribuem pera a diminuição da acidez da boca. Evite escovar os dentes após o consumo de refrigerantes, a maioria dos refrigerantes amolecem os dentes, espere no mínimo 15 minutos para escová-los.
Não beba muito refrigerante, pois os mesmos agridem os dentes.
Visite seu dentista regularmente, de seis em seis meses.


Referência Bibliográfica:
http://www.brasilescola.com/odontologia/carie.htm

Por: Francisco Kadmo Modesto silva, Camila Gonsálves, Francisco Rodolpho.

terça-feira, 2 de março de 2010

Utilização de fluoretos

A utilização de flúor sob diferentes formas é hoje considerada como a medida mais eficaz de prevenção da cárie dentária. Quando, como em Portugal, as águas de consumo não são naturalmente fluoretadas e a sua fluoretação artificial não foi posta em prática, deve recorrer-se a outras formas de administração sistêmica de flúor. Dos diferentes métodos alternativos à fluoretação das águas de consumo, a utilização de comprimidos de flúor constitui, por razões práticas e de eficácia, o método de eleição não só na clínica privada como em Saúde Pública. Tem sido amplamente demonstrado, com efeito, que os comprimidos de flúor constituem um método eficaz e seguro para reduzir a cárie dentária em crianças, verificando-se que o efeito cariostático é máximo quando a sua ingestão se faz desde o nascimento até aos 13-14 anos e aceitando-se, geralmente, que a utilização de suplementos dietéticos de flúor durante a infância tem um efeito sobreponível ao da água fluoretada. Métodos tópicos de utilização de flúor têm-se revelado também do maior interesse não só em crianças como nos adultos. Os dentífricos fluore-tados e os bochechos com soluções fluoretadas constituem os meios de utilização tópica de flúor com maior interesse não só em clínica privada como em Saúde Pública. São meios eficazes, práticos e econômicos. A ação cariostática dos dentífricos fluoretados é hoje universalmente reconhecida e, em relação aos bochechos com soluções fluoretadas, demonstrou--se que constituem um método eficaz na redução da cárie, sendo os valores de redução variáveis entre 20% e 50%. Existem outras formas de aplicação tópica de flúor que, em alguns casos, podem estar particularmente indicadas. A ação cariostática do flúor quando utilizado topicamente ou por via geral exerce-se, muito provavelmente, por diferentes mecanismos. Tem sido referida uma redução adicional da prevalência de cárie dentária em relação com a utilização combinada de métodos sistêmicos e tópicos ou de diferentes métodos tópicos. Segundo Horowitz e col., a combinação de diferentes métodos de auto-aplicação e a sua utilização simultânea podem produzir benefícios cariostáticos adicionais, particularmente quando incorporam diferentes concentrações de flúor, freqüências de aplicação e modos de administração.

Postado por Emerson Maranhão

Prevenção bucal é mais barato

Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de uma boa higiene bucal que é considerada a melhor forma de prevenção de cáries, gengivite, periodontite e outros problemas na boca, além de ajudar a prevenir o mau-hálito (halitose). A higiene bucal é necessária para todas as pessoas manterem a saúde de seus dentes e boca. Dentes saudáveis têm menos cáries. Eles são limpos e têm pouco ou nenhum depósito de placa bacteriana. Gengivas saudáveis são rosa e firmes. Higiene bucal consiste de cuidados tanto pessoais quanto profissionais.
A saúde bucal representa uma porção indivisível da saúde geral. Ter saúde bucal não significa apenas possuir dentes perfeitos e gengivas saudáveis, mas indivíduos saudáveis com bocas saudáveis. A boca é um meio pelo qual nos comunicamos e expressamos nossos melhores (e piores sentimentos). Ter saúde bucal é poder sorrir quando estamos felizes, é não trincar os dentes quando estamos nervosos, é não deixar de escová-los quando estamos tristes, ansiosos ou deprimidos.

Fonte: Portal Odontologia

Postado por Emeson Maranhão

Pouca saliva faz aumentar número de cáries

Pouca saliva faz aumentar número de cáries
Um dos fatores diretamente associados ao aumento de cáries é o baixo fluxo de saliva. Essa relação acaba de ser comprovada em um estudo realizado na Universidade de Brasília (UnB) por Soraya Leal, professora do Departamento de Odontologia (ODT) da instituição.
“A literatura científica mundial demonstra uma certa inconclusão sobre a relação da saliva com as cáries”, disse Soraya à Agencia FAPESP. “Por conta disso, resolvemos mostrar essa relação na prática, por meio de análises laboratoriais em 60 crianças”, explica. Das 35 crianças que não tinham cárie, todas apresentavam fluxo salivar entre normal e alto. Em contrapartida, as outras 25 que tinham dentes cariados apresentaram pouca saliva.
Os pesquisadores fizeram ainda uma revisão sistemática, por meio de bancos de dados na internet, de artigos sobre o assunto publicados em revistas científicas internacionais. “Com base em 70 trabalhos científicos concluímos que a probabilidade de o indivíduo apresentar cárie é bem maior quando a produção de saliva é menor do que 1 mililitro por minuto”, afirmou Soraya.
O estudo da UnB também verificou a relação da cárie com o pH da saliva. Nas crianças que apresentavam pH salivar neutro, entre 6 e 7, o problema não foi identificado. Entretanto, as cáries foram mais freqüentes em crianças que apresentavam uma saliva mais ácida, com pH menor que 5.
Soraya explica que para manter estável o fluxo de saliva na boca e evitar o Streptococcus mutans, bactéria causadora das cáries, o indivíduo precisa ingerir bastante água. Outra opção é a ingestão de alimentos sólidos. Como mastigá-los requer um esforço maior das glândulas salivares, a produção de saliva acaba aumentando...

Fonte: AGÊNCIA FAPESP

Postado por Emerson Maranhão

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cárie Dentária

A cárie é a doença oral mais comum, e consiste na destruição do dente. A hereditariedade também tem um papel importante na predisposição dos dentes para se deteriorarem. Esta doença irá desenvolver-se continuamente se não for tratada, e pode significar a perda do dente.
CAUSAS
A cárie é causada por bactérias que aderem aos dentes, formando a placa bacteriana que se alimenta do açúcar que ingerimos e se não for removida, desenvolve-se junto à gengiva. A placa bacteriana produz ácidos, que vão destruindo os dentes de forma lenta.
A cárie começa com a descalcificação da estrutura dentária, caracterizada primeiro por uma mancha branca e depois por um buraco. Este buraco pode-se aprofundar se a cárie não for tratada, até atingir a polpa que tem vasos e nervos, provocando inflamação, dor e até mesmo abcessos. Em fases mais avançadas, a cárie pode levar à destruição completa do dente provocando a perda da peça dentária em questão. A evolução deste processo é variável, podendo ser em alguns casos mais lento, ou relativamente rápido, levando à perda do dente.
A cárie desenvolve-se de maneira diferente, segundo a sua localização no dente. A cárie da superfície lisa é a de desenvolvimento mais lento e é a mais evitável e reversível. Começa entre os 20 e os 30 anos. As cáries de orifícios e fissuras nos dentes permanentes começam por volta dos 10 anos. Forma-se nos sulcos dos molares ao lado da bochecha e é um tipo de cárie que avança rapidamente devido à difícil higienização desta zona. A cárie da raiz afecta pessoas de meia-idade e, muitas vezes, a causa deste tipo de cárie reside na dificuldade em limpar as áreas da raiz e no alto conteúdo de açúcares da dieta. Esta pode ser a mais difícil de evitar.
SINTOMAS
Nem todas as dores de dentes se devem à cárie. A dor pode ser consequência de uma raiz exposta mas sem cárie, de uma mastigação excessiva, ou um dente fracturado. Uma cárie no esmalte, de um modo geral, não causa dor; esta começa quando a cárie atinge a dentina. Uma pessoa pode sentir dor só quando bebe algo frio ou come algo doce, o qual indica que a polpa está ainda sã. Se a cárie for tratada nesta fase, o médico dentista pode habitualmente salvar o dente e é provável que não se produzam outras dores nem dificuldades na mastigação. No entanto se a cárie chega muito próximo da polpa ou inclusive que a atinja, a dor persiste, mesmo depois do estímulo (por exemplo, água fria), e os danos por ela provocados podem ser irreversíveis.
DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
Se uma cárie for tratada na sua fase inicial, é provável que o dano causado na polpa seja ligeiro, salvando-se a maior parte da estrutura do dente. Para a sua detecção precoce o médico dentista examina os dentes para detectar o grau de sensibilidade e de dor, podendo também fazer radiografias. O controlo dentário deve efectuar-se todos os 6 meses, embora nem todas as revisões incluam radiografias. A chave para a prevenção da cárie baseia-se em cinco estratégias gerais: uma boa higiene oral, uma dieta equilibrada, o flúor, as obturações dentárias e uma terapia antibacteriana.
Por: Camila Gonçalves L. Almeida, Francisco Kadmo Modesto, Francisco Rodolpho.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Cavidade oral e trato gastrointestinal
1. Cárie dentária
2. Lesões ulceradas e inflamatórias
3. Leucoplasia e eritroplasia; neoplasias malignas da cavidade oral e da língua.
4. Doenças das glândulas salivares
5. Esôfago - desordens anatômicas e motoras
6. Esôfato - varizes, esofagite e esôfago de Barret
7. Carcinoma esofágico
8. Estômago - gastrite e ulceração gástrica
9. Estômago - tumores gástricos
10. Intestino delgado e grosso - anomalias do desenvolvimento e desordens vasculares
11. Intestino delgado e grosso - enterocolite, doenças intestinais inflamatórias e tumores dos intestinos delgado e grosso
12. Apêndice vermiforme - apendicite aguda e tumores