quinta-feira, 13 de maio de 2010

CÂNCER GÁSTRICO


Sinônimos:

Neoplasia maligna do estômago, câncer do estômago, carcinoma gástrico, tumor do estômago.


A maioria ocorre em algum ponto da mucosa do estômago (camada de revestimento interno), mostrando-se como uma lesão (tumor) elevada, irregular, de milímetros a centímetros de diâmetro, freqüentemente ulcerada, podendo lembrar uma verruga com uma pequena cratera em seu ponto mais alto.

A ulceração é fruto da multiplicação celular descontrolada, característica de malignidade.

Esta proliferação celular vai substituindo o tecido normal e pode invadir outras camadas do próprio órgão, como a camada muscular, a do revestimento externo (serosa), alcançando órgãos vizinhos (metástases por contigüidade).

Pode produzir, não raro, metástases à distância, como no fígado e no pulmão, aonde chegam células desprendidas do tumor inicial (primário), transportadas pela circulação sanguínea ou linfática.

O câncer gástrico pode ser classificado de acordo com o tipo de célula que originou o tumor.

A maioria dos casos (90%) é originada na mucosa e tem o nome de adenocarcinoma; os restantes (10%) são linfomas, sarcomas e outras variedades mais raras.


Não sabemos a causa, nem porque algumas pessoas adquirem a doença.

Observamos que a soma de alguns fatores de risco aumenta a chance de ter câncer de estômago.

São aspectos da pessoa, de seus hábitos e de seu ambiente, que, isoladamente, não seriam capazes de causar a doença.

Acredita-se que uma predisposição genética acrescida desses fatores acabe levando ao câncer. Observa-se maior incidência de câncer gástrico em pessoas do tipo sanguíneo A.

O câncer gástrico, na sua forma mais freqüente, o adenocarcinoma, é o produto final de uma série de alterações celulares e genéticas chamadas de mutações, as quais, provavelmente, se iniciam na infância, associadas a fatores ambientais e dietéticos.

Existem substâncias que favorecem a aparecimento do câncer, chamadas de carcinógenos.

Alguns alimentos podem se tornar carcinógenos, pelo modo de serem estocados.

São fatores de risco, pelo modo de guardar alguns alimentos, os produtos que se seguem:

conservas em sal e farináceos ou grãos contaminados com aflatoxina. Essa toxina é um potente carcinógeno produzido por fungos que proliferam em estocagens imperfeitas.
os nitratos e nitritos, presentes em conservantes e adubos, podem funcionar como carcinógenos,
o benzopireno nos alimentos defumados ou assados no carvão.
o consumo de arroz polido com talco, também constitui hábito de risco, quando contém asbesto resultante do método de abrasão em seu polimento.

Melhores condições sócio-econômicas, o uso da geladeira e outras melhorias na conservação e estocagem dos alimentos foram determinantes na diminuição dos casos de tumores malignos do estômago.

Por outro lado, mudanças de hábitos, como o consumo diário de leite, de frutas e de verduras ricas em vitamina C, podem também ter contribuído para essa redução.

Referência: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?69

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