O carcinoma primário de duodeno, excluindo os da região da ampola de Vater, é extremamente raro. Representa cerca de 0,35% dos tumores malignos do trato gastrointestinal e 25% a 45% dos neoplasmas malignos do intestino delgado. O duodeno compreende apenas 8% do comprimento do intestino delgado. Entretanto, é sede de metade a 2/3 dos adenocarcinomas desta víscera, o que pode ser explicado pela grande variedade de agentes potencialmente agressores que têm contato com a mucosa duodenal, como as secreções biliar, pancreática e gástrica.
Embora descrito pela primeira vez em 1746 por Hamburg, a raridade desse tipo de câncer ainda não nos permite identificar sua etiologia. No entanto, doentes com polipose familial adenomatosa (síndromes de Gardner e Turcot), síndromes de Lynch e de Von Recklinghausen, doenças de Crohn e celíaca têm maior propensão para desenvolver tumor duodenal.
Os sintomas e sinais mais comuns são os relacionados à obstrução intestinal, emagrecimento e anemia provocada por hemorragia digestiva crônica. Os exames radiológicos e endoscópicos sugerem o diagnóstico que é confirmado pelo exame anatomopatológico.
O tratamento adequado é o cirúrgico. Para os tumores localizados na segunda porção duodenal, a duodenopancreatectomia com remoção dos linfonodos regionais é o procedimento que satisfaz os princípios técnicos da cirurgia oncológica curativa Para as lesões da primeira, terceira e quarta porções, a ressecção segmentar pode ser indicada em casos selecionados.
A invasão parietal, a metástase linfonodal e a localização no duodeno são os fatores prognósticos mais importantes. As lesões supra e peri-ampulares têm prognóstico pior que as infra-ampulares.
Os tratamentos quimioterápico e/ou radioterápico não têm beneficiado a sobrevivência dos doentes operados. Entretanto, as publicações a esse respeito são escassas.
A taxa de sobrevivência em cinco anos dos doentes com tumor extirpado com intenção curativa é 50%11. A ressecção pancreática e duodenal está associada aos melhores índices prognósticos.
Embora descrito pela primeira vez em 1746 por Hamburg, a raridade desse tipo de câncer ainda não nos permite identificar sua etiologia. No entanto, doentes com polipose familial adenomatosa (síndromes de Gardner e Turcot), síndromes de Lynch e de Von Recklinghausen, doenças de Crohn e celíaca têm maior propensão para desenvolver tumor duodenal.
Os sintomas e sinais mais comuns são os relacionados à obstrução intestinal, emagrecimento e anemia provocada por hemorragia digestiva crônica. Os exames radiológicos e endoscópicos sugerem o diagnóstico que é confirmado pelo exame anatomopatológico.
O tratamento adequado é o cirúrgico. Para os tumores localizados na segunda porção duodenal, a duodenopancreatectomia com remoção dos linfonodos regionais é o procedimento que satisfaz os princípios técnicos da cirurgia oncológica curativa Para as lesões da primeira, terceira e quarta porções, a ressecção segmentar pode ser indicada em casos selecionados.
A invasão parietal, a metástase linfonodal e a localização no duodeno são os fatores prognósticos mais importantes. As lesões supra e peri-ampulares têm prognóstico pior que as infra-ampulares.
Os tratamentos quimioterápico e/ou radioterápico não têm beneficiado a sobrevivência dos doentes operados. Entretanto, as publicações a esse respeito são escassas.
A taxa de sobrevivência em cinco anos dos doentes com tumor extirpado com intenção curativa é 50%11. A ressecção pancreática e duodenal está associada aos melhores índices prognósticos.
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
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