terça-feira, 1 de junho de 2010

Apendicite: Exames e Tratamento

Exames
A maioria dos pacientes com apendicite aguda mostra alteração no hemograma, caracterizada por aumento do número das células de defesa (leucócitos), que variam de 10000 a 20000 células (o normal é de até 10000 células). O exame de urina também pode mostrar alteração, devido ao contato do apêndice inflamado com o ureter e a bexiga.
Quanto aos exames de imagem, os mais utilizados atualmente são a ultra-sonografia e a [[tomografia computadorizada]] de abdome. Estes exames mostram o espessamento do apêndice e a presença de pus ao seu redor (abscesso). Além disso, estes exames também são úteis para o diagnóstico de outras doenças que causam dor abdominal, e que podem ser confundidas com apendicite, principalmente nas mulheres (cisto de ovário, gravidez tubária). Os estudos atuais mostram que a tomografia computadorizada mostra maior eficácia do que a ultra-sonografia para os diagnósticos de apendicite aguda.
Tratamento
O tratamento da apendicite é a retirada do apêndice, cirurgia chamada de apendicectomia. No entanto, devido ao quadro infeccioso associado, todos os pacientes devem receber antibióticos, tanto no período pré-operatório, quanto no pós-operatório. Atualmente, o método indicado para a realização da apendicectomia é a cirurgia vídeo-laparoscópica, realizada através de 3 pequenas incisões, e com o auxílio de um monitor. Este tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida, devido ao pequeno tamanho das incisões, além de um melhor efeito estético. Além disso, a cirurgia vídeo-laparoscópica permite a inspeção de toda a cavidade abdominal, excluindo-se assim, outras causas de dor abdominal. Nos casos em que há um grande abscesso, há a necessidade de colocação de dreno para o completo esvaziamento do pus da cavidade abdominal.
O tempo de internação varia de 24 a 72 horas em média, dependendo sempre do aspecto do apêndice e da presença de pus no momento da cirurgia.
Anatomia Patológica; O exame do apêndice retirado na cirurgia serve de confirmação do diagnóstico. Há infiltrado inflamatório constituido por neutrófilos, congestão dos vasos, edema e serosa avermelhada. Em casos avançados (denominados apendicites supurativas agudas) há grandes quantidades de pús intraluminais, e áreas de necrose da parede.
Prognóstico; Se não tratada, morrem 2% dos doentes. O diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico de todos os casos, mesmo que de diagnóstico duvidoso, reduz a mortalidade a 0,1%.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen biomedicina 221.5

Apêndice Vermiforme


É a inflamação do apêndice cecal, uma bolsa em forma de verme do intestino grosso. A apendicite mais comum é a Apendicite aguda, que apesar de poder ocorrer em qualquer idade é muito mais comum na adolescência. É extremamente comum, afectando mais de 7% de toda a população em algum momento das suas vidas.
A Apêndicite crónica é na verdade composta de apêndicites subagudas repetidas, que levam a inflamação continua
Até recentemente julgava-se que as apendicites surgiam após obstrução continuada do seu lúmen por uma massa sólida. Hoje sabe-se que as obstruções permanentes serão responsáveis apenas por uma minoria dos casos. Por possuir seu óstio no ceco, pode entrar e ficar retido um fecalito ou coprolito (pequena pedra de fezes), ou mais raramente um pequeno parasita intestinal, dificultando seu esvaziamento. Outras causas são cálculos da vesícula biliar, ou aumento de volume dos gânglios linfáticos locais. As bactérias que permaneceram na luz do apêndice produzem gases que ficam retidos na cavidade, causando distensão da parede do apêndice e dor. Este aumento da pressão dentro do lúmen do orgão, gerando isquemia (déficit de oxigênio). Após várias horas de deficiência de oxigênio, a isquemia transforma-se em necrose (morte das células), que estimula maior multiplicação das bactérias. A maioria dos casos deverá ser devido à infecção directa do apêndice aberto ou após breve obstrução.

sintomas; incluem, inicialmente, dor na região do umbigo, náuseas, sensibilidade ao toque no ventre e talvez vômitos. Posteriormente a dor pode deslocar-se para parte inferior do abdômen havendo também febre.
canplicações/; a complicação mais comum é a perfuração livre do orgão para a cavidade peritoneal, com extravassamento de fezes e pus para fora da alça intestinal. As bactérias invadem o liquido peritoneal (peritonite), uma situação altamente perigosa e freqüentemente mortal de forma fulminante. Outra complicação é a invasão do sangue com septicemia e coagulação intravascular disseminada, muitas vezes letal. Formação de abcesso bacteriano e Trombose da veia porta.

Fonte:
Robbins, Patologia Básica 8ª Ed, Rio de Janeiro; Elsevier, 2008.
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen

domingo, 16 de maio de 2010

Síndrome de Mallory-Weiss ou Laceração de Malorry-Weiss


Essa síndrome tem como característica principal a rasgadura ou laceração da mucosa na junção-gástrica com 0,5 a 4 cm de comprimento, devida geralmente ao esforço de vômito juntamente com sangue.
Esta laceração é responsável por cerca de 5% das hemorragias da parte alta do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Na maioria dos casos, esse problema é resolvido com repouso alimentar, sem haver necessidade de recorrer a nenhum medicamento. Se a hemorragia for grave é necessário fazer transfusão de sangue. Se a hemorragia persistir pode ser necessário pará-la, injetando endoscopicamente vasoconstrictores e esclerosantes. É raro casos de cirurgia. A mortalidade causada por Mallory-Weiss é quase nula.

Fonte: www.gastroalgarve.com

Equipe:

Maria Alciene
Socorro Aline
Talita Rúbia
Kaddyja Maria

Hérnia do hiato


Ocorre quando a parte superior do estômago sobe para o tórax, através do hiato (abertura) do diafragma (Hérnia do hiato). É uma doença do estômago mas é tradicionalmente descrita nas doenças do esôfago.
A maioria dessas hérnias estão associadas à doença do refluxo gastroesofágico. Essa hérnia do hiato desenvolve-se depois de 50 anos. Vinte por cento dos americanos tem esse tipo de hérnia.
O diagnóstico da hérnia é feito por raio-x do esôfago. Essa doença geralmente não requer tratamento. Se existir refluxo (ardor, azia) o médico recomenda o tratamento anti-refluxo. Contudo existe tipos raros de hérnia do hiato que são: hérnia-esofágica e hérnia mista que geralmente requerem cirurgia.

Fonte: www.gastroalgarve.com

Equipe:

Maria Alciene
Socorro Aline
Talita Rúbia
Kaddyja Maria

Adenocarcinoma primário do duodeno


O carcinoma primário de duodeno, excluindo os da região da ampola de Vater, é extremamente raro. Representa cerca de 0,35% dos tumores malignos do trato gastrointestinal e 25% a 45% dos neoplasmas malignos do intestino delgado. O duodeno compreende apenas 8% do comprimento do intestino delgado. Entretanto, é sede de metade a 2/3 dos adenocarcinomas desta víscera, o que pode ser explicado pela grande variedade de agentes potencialmente agressores que têm contato com a mucosa duodenal, como as secreções biliar, pancreática e gástrica.

Embora descrito pela primeira vez em 1746 por Hamburg, a raridade desse tipo de câncer ainda não nos permite identificar sua etiologia. No entanto, doentes com polipose familial adenomatosa (síndromes de Gardner e Turcot), síndromes de Lynch e de Von Recklinghausen, doenças de Crohn e celíaca têm maior propensão para desenvolver tumor duodenal.

Os sintomas e sinais mais comuns são os relacionados à obstrução intestinal, emagrecimento e anemia provocada por hemorragia digestiva crônica. Os exames radiológicos e endoscópicos sugerem o diagnóstico que é confirmado pelo exame anatomopatológico.

O tratamento adequado é o cirúrgico. Para os tumores localizados na segunda porção duodenal, a duodenopancreatectomia com remoção dos linfonodos regionais é o procedimento que satisfaz os princípios técnicos da cirurgia oncológica curativa Para as lesões da primeira, terceira e quarta porções, a ressecção segmentar pode ser indicada em casos selecionados.

A invasão parietal, a metástase linfonodal e a localização no duodeno são os fatores prognósticos mais importantes. As lesões supra e peri-ampulares têm prognóstico pior que as infra-ampulares.

Os tratamentos quimioterápico e/ou radioterápico não têm beneficiado a sobrevivência dos doentes operados. Entretanto, as publicações a esse respeito são escassas.

A taxa de sobrevivência em cinco anos dos doentes com tumor extirpado com intenção curativa é 50%11. A ressecção pancreática e duodenal está associada aos melhores índices prognósticos.



Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Câncer colorretal


O câncer colorretal é uma neoplasia maligna que afeta o intestino grosso e/ou o reto, acometendo a parede intestinal, e que dependendo do grau de invasão desta, pode comprometer outros órgãos, quer directamente, quer através de metástases. Este tipo de câncer é um dos mais freqüentes, e em geral está relacionado ao sedentarismo, obesidade, tabagismo, história familiar de câncer colorretal, predisposição genética, à dieta rica em carnes vermelhas, e possivelmente, à dieta pobre em fibras.

Este tipo de câncer abrange tumores em todo o cólon, reto, e apêndice. Aproximadamente 655 mil pessoas por ano morrem por causa deste tipo de câncer, sendo a terceira forma de câncer mais comum e a segunda maior causa de morte no mundo ocidental. Acredita-se que muitos tumores originam-se de pólipos no cólon adenomatosos. Tais pólipos são geralmente benignos, mas podem desenvolver-se em tumores malignos com o tempo. Na maioria das vezes, o diagnóstico de câncer colorretal é feito através de colonoscopia.

O tratamento consiste na retirada do tumor, que pode ser endoscópica (colonoscopia) ou cirúrgica. A ressecção endoscópica é realizada nos casos iniciais do câncer, ou seja, naqueles em que não houve o comprometimento mais profundo da parede do intestino. Nos casos cirúrgicos, o segmento intestinal comprometido é ressecado, e o trânsito intestinal reconstruído, sempre que possível. Além disso, pode haver a necessidade de tratamento complementar com quimioterapia e radioterapia, que são indicados antes ou após a cirurgia, e nos casos mais avançados, para que se evitem ou se tratem as lesões metastáticas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer_colorretal
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Colite ulcerativa


Também chamada de retocolite, ileíte ou proctite, a Colite Ulcerativa é uma doença que causa inflamação e feridas – chamadas úlceras – no revestimento do intestino grosso – ou cólon. Geralmente a inflamação ocorre no reto na parte mais inferior do cólon, mas pode afetar todos os segmentos do intestino grosso. A colite ulcerativa apenas raramente afeta o intestino delgado, exceto pelo íleo – a porção terminal do intestino delgado. A inflamação causa diarréia, devido à necessidade freqüente de esvaziamento do cólon. As úlceras formam placas no revestimento do intestino, sangram e podem produzir pus e muco.

A colite ulcerativa é uma forma de doença inflamatória intestinal, generalização para as doenças que causam inflamação intestinal. Ela pode ser difícil de ser diagnosticada, pois seus sintomas são parecidos com o de outras doenças intestinais como a Síndrome do Cólon Irritável e doença de Crohn (esta, outra forma de doença inflamatória intestinal). A doença de Crohn difere da colite ulcerativa pois causa uma inflamação mais profunda na parede intestinal. A doença de Crohn geralmente ocorre no intestino delgado, mas pode acometer o trato digestivo da boca ao ânus.

A colite ulcerativa afeta homens e mulheres, sendo mais freqüente em pessoas entre 15 e 40 anos de idade. Mesmo assim, crianças e idosos algumas vezes desenvolvem a doença. Pode haver predisposição familiar.

Os sintomas mais comuns são dor abdominal e diarréia sanguinolenta. Os pacientes também podem apresentar fadiga, episódios febris freqüentes, perda de peso, diminuição do apetite e sangramento retal persistente.

Cerca de metade dos portadores apresentam sintomas leves. A colite ulcerativa também pode estar associada a artrite, inflamação dos olhos, doenças do fígado (fígado gorduroso, hepatite, cirrose e colangite esclerosante primária), osteoporose, anemia e pedras nos rins.

Ninguém sabe ao certo porquê os problemas ocorrem fora do cólon. Os cientistas acreditam que o sistema imune possa desencadear a resposta inflamatória em outras partes do corpo. Estes distúrbios associados em geral são leves e desaparecem com o tratamento da colite.

O principal exame é a colonoscopia ( Ver Colonoscopia ), cuja indicação depende do relato do paciente e dos achados ao exame físico. O exame visualiza a inflamação, os pontos sangrantes e as úlceras na parede do cólon (intestino grosso), possibilitando a realização de biópsias.

Outro exame útil na suspeita de retocolite é o Enema Opaco (também chamado de enema baritado). Neste exame, injeta-se uma solução de bário no cólon e são realizadas diversas radiografias. O bário desenha o cólon em branco nas chapas escuras. O enema opaco é um método não-invasivo que evidencia úlceras ou outras anormalidades do cólon.

Fonte: http://ww.saudevidaonline.com.br/ale_colite_ulcerativa.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)